Os contadores domésticos que têm sido mais utilizados em Portugal são do tipo “volumétrico”.
Estes contadores, por razões físicas do seu processo de funcionamento, têm uma exatidão muito elevada. Apenas poderá ocorrer que alguma água passe por folgas do mecanismo sem produzir contagem, sendo esse efeito mais evidente com o envelhecimento do contador.
Deste modo, um contador volumétrico irá perdendo contagem gradualmente, ao longo dos anos de serviço, nunca lesando o consumidor.
Os contadores são lidos bimestralmente e faturados mensalmente. Nos meses em que a leitura não é efetuada pela empresa, é aplicada uma estimativa, a qual tem por base as duas últimas leituras reais.
Em todo o caso, tem sempre a possibilidade de comunicar as leituras, que passam a ser consideradas na faturação desde que sejam comunicadas dentro do prazo recomendado, indicado na sua fatura.
Um contador de água é um instrumento de medição concebido para, de forma contínua, registar e indicar o volume de água que passa através dele. O contador é o elemento chave na relação comercial entre o consumidor e a entidade gestora do serviço de abastecimento de água, pois é ele que permite medir o produto fornecido, a água, de modo a que o respetivo consumo possa ser faturado.
Um contador do tipo mecânico, seja ele volumétrico ou de velocidade, e desde que esteja na situação de “conduta cheia”, só pode ter movimento se houver efetiva passagem de água.
Note-se que, em regra, as intervenções na rede pública não provocam as situações referidas acima, pois existem soluções técnicas (ventosas) para evitar que o ar fique acumulado nas tubagens, pelo que estas situações serão excecionais.
Fonte: Cadernos de Sensibilização do Ersar www.ersar.pt